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Segundo Future Standard Bank Open 2019: Canadianos arrebatam primeiro prémio em singulares e pares

Segundo Future Standard Bank Open 2019: Canadianos arrebatam primeiro prémio em singulares e pares

O canadiano Kelsey Stevenson, actual número 825 do ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), sagrou-se vencedor do segundo Future da nona edição do Standard Bank Open, ao derrotar, na final, o espanhol David Perez (número 563 da ATP) por dois sets a zero (parciais 7-6 e 6-2).

Durante o jogo, bastante renhido, os dois atletas provaram que a sua presença na final do torneio, chancelado pela Federação Internacional de Ténis (ITF, sigla em inglês), não tinha sido obra do acaso. E não era para menos: deixaram para trás um total de 30 jogadores, muitos dos quais tidos como favoritos, como são os casos dos irmãos Benjamin e Courtney Lock (Zimbábuè), Takanyi Garanganga (Zimbábuè), Jesse Delaney (Austrália), entre outros.

Talvez seja por isso que o resultado tenha constituído surpresa até para o próprio atleta, que esteve a perder por 5-0 no primeiro set. “Não sei como consegui virar o resultado no primeiro set. As hipóteses eram remotas. Nunca me aconteceu na carreira, principalmente durante um jogo tão importante como este. Estou muito feliz”.

Para Kelsey Stevenson, o nível de competitividade da presente edição do Standard Bank Open esteve muito mais alto, se comparado com o das anteriores, o que faz deste torneio um dos mais apetecíveis no seio dos atletas. “Fala-se muito bem desta prova, por isso sempre temos vontade de cá estar. É um dos torneios mais competitivos, tendo em conta a participação de tenistas como David Perez, Takanyi Garanganga, Benjamin Lock, entre outros”, considerou Kelsey Stevenson.

O nível de competitividade foi, também, um dos aspectos realçados pelo director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, Alfredo Mucavela, que fez um balanço da competição, que movimentou atletas provenientes dos quatro cantos do mundo.

“Podemos dizer que este foi o melhor Open, a avaliar pelo nível de adesão e de competitividade. Os atletas bateram-se arduamente durante os jogos, como pudemos testemunhar. Estamos satisfeitos e para o ano queremos mais países, mais competitividade e mais moçambicanos a competir e, quiçá, a vencer um Future”, referiu Alfredo Mucavela.

Por seu turno, o presidente da Federação Moçambicana de Ténis (FMT), Valige Tauabo, apontou como principal marco desta edição a presença de um atleta nacional (Bruno Nhavene) na final do primeiro Future, em pares masculinos. “Representou condignamente o País, disputando a final de um torneio no qual participam atletas de gabarito internacional. É um tenista que está a ganhar projecção. Vamos continuar a apostar nele, para que possa ser uma referência. Esperamos que consiga chegar a uma final individual e amealhar pontos para entrar na ATP”, disse o presidente da FMT.

Importa realçar que, para além de vencer a final em singulares masculinos, Kelsey Stevenson também subiu ao pódio em pares masculinos, ao lado de Raheel Manji, também do Canadá, depois de derrotarem a dupla sul-africana Vasilios Caripi e Vaughn Hunter por dois sets a zero (parciais 6-4 e 7-5).

Na ocasião, a alta comissária do Canadá, Caroline Delaney, que esteve nas bancadas dos Courts do Jardim Tunduro para testemunhar o feito dos seus compatriotas, congratulou o Standard Bank por organizar um torneio desta dimensão, e particularmente por envolver todas as faixas etárias, particularmente os alunos do ensino primário. “Foi um evento interessante e estamos felizes por termos dois canadianos como vencedores. Este é um dos torneios de ténis mais importantes no mundo, e é louvável o facto de o Standard Bank dar às crianças a oportunidade de praticar a modalidade”, afirmou Caroline Delany.

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