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Secretário-geral de ex-partido no poder condenado a seis meses de prisão na Costa do Marfim

Laurent Akoun, secretário-geral da Frente Popular Costa marfimnense (FPI), partido do ex-Presidente Laurent Gbagbo, foi condenado no fim de semana a seis meses de prisão pelo Tribunal de Primeira Instância de Abidjan por perturbações à ordem pública.

Detido a 26 de agosto último e inculpado a 28 do mesmo mês por atentado à ordem pública, o Akoun foi julgado por declarações feitas durante uma reunião com militantes da sua formação política, incitando “à revolta suscetível de ameaçar a ordem pública e criar confrontos políticos graves”.

O Tribunal condenou Akoun a seis meses de prisão apesar de um requisitório que reclama cinco anos de prisão e de uma defesa dos seus advogados para uma liberdade pura e simples por “acusação infundada”.

Desde os ataques de início de agosto passado contra as Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI), os responsáveis do FPI são acusados pelo regime de Ouattara de serem os comanditários.

Após o antigo ministro da Produção Animal e Recursos Haliêuticos, Alphonse Douati, detido a 19 de agosto passado, por atentado à segurança do Estado, Akoun é a segunda personalidade da FPI que tem problema com a Justiça ivoiriense.

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