Visando minorar casos de intrigas, luta pelo poder, conflitos de interesses e falta de transparência na gestão de fundos para programas de prevenção e combate contra o HIV/SIDA, a Southern African AIDS Frust (SAT) acaba de desembolsar cerca de 17,6 mil dólares norte-americanos para serem aplicados em acções de formação em liderança das associações cívicas moçambicanas envolvidas naqueles programas.
A medida visa acabar com aquele tipo de comportamentos apontados como provocando casos de insucesso dos programas, bem como elevar a credibilidade das organizações junto dos beneficiários das acções de prevenção e combate contra o HIV/SIDA das províncias de Gaza e Inhambane.
A formação e capacitação em matéria de Boa Governação, Liderança e Gestão de Conflitos já beneficiou desde início de 2010 mais de 57 representantes de associações cívicas e líderes comunitários de Gaza e Inhambane, “para melhorar o desempenho e empoderamento das comunidades envolvidas no combate contra o HIV/SIDA naquelas regiões de Moçambique”, de acordo com informações apuradas pelo Correio da manhã junto daquela organização activa no país desde 1992.
A falta da prática de prestação de contas das suas actividades e pouco envolvimento das estruturas comunitárias locais nos trabalhos desenvolvidos por aquelas organizações são constrangimentos apontados como contribuindo também para o fraco desempenho da maioria das associações cívicas de Gaza e Inhambane envolvidas na luta contra o HIV/SIDA.
A Southern African AIDS Trust tem os seus escritórios regionais baseados na África do Sul e, para além de Moçambique, opera também no Malawi, Tanzânia, Zimbabué e Zâmbia, prestando assistência financeira a associações cívicas que desenvolvem acções de combate ao HIV e SIDA.
