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Saques em supermercados na Venezuela deixam uma pessoa morta e dezenas presas

Uma pessoa foi morta e dezenas foram detidas após saques de supermercados em Ciudad Guayana, no sudeste da Venezuela, disse o governador nesta sexta-feira, devido a falta de alimentos no país.

Os consumidores que procuravam escassos bens de consumo como milho, arroz e farinha invadiram o aramazém de um supermercado nesta sexta-feira de manhã, levando outros estabelecimentos comerciais na área a fechar as portas, relatou o jornal local Correo del Caroni.

O governador do Estado, Francisco Rangel, do partido governista Socialista, disse que os saques tinham motivação política.

“Um grupo de motoqueiros armados chegou e disse que iria saquear certos estabelecimentos”, disse o governador à rede venezuelana Globovisión. “Tenho certeza de que não foi espontâneo, e sim planeado, com motivo político.”

Gustavo Patinez, de 21 anos, morreu com um tiro no peito, segundo o Correo del Caroni, acrescentando que 60 pessoas foram detidas.

As lojas na área ao redor estavam fechadas ou protegidas pela Guarda Nacional e polícias.

Os baixos preços do petróleo e uma cada vez mais disfuncional série de controles de câmbio e preços têm fomentado uma escassez de bens de consumo e causado confusão em filas de supermercados pelo país.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, culpa líderes da oposição e empresários, dizendo que eles estão a travar uma “guerra económica” contra o seu governo ao aumentar preços e acumular bens. Críticos dizem que os problemas devem-se a um fracassado modelo económico liderado pelo Estado.

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