A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) está atravessar um bom momento financeiro, mercê do pagamento regular das quotas por parte dos 15 países membros do bloco regional.
O Secretário Executivo da SADC, o moçambicano Tomaz Salomão, afirmou que a boa saúde financeira do bloco é fruto do cumprimento, nos últimos anos, das obrigações fiscais por parte dos países.
Os países, segundo Salomão, tem estado a cumprir com as suas obrigações fiscais o que permite uma boa gestão e perspectivar os projectos de desenvolvimento a implementar, no quadro da integração regional cujo primeiro passo foi dado em 2008, com a adopção da Zona de Comércio Livre.
A fonte, que falava a imprensa moçambicana no final da 30ª Cimeira Ordinária da SADC, havida em Windhoek, capital da Namíbia, disse contudo ter havido correcções no último ano fiscal resultantes da variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois maiores contribuintes, nomeadamente Angola e África do Sul.
A crise financeira mundial, segundo Salomão, reduziu as receitas destas duas economias da região daí que, consequentemente, houve necessidade de corrigir as necessidades orçamentais do bloco regional.
A SADC deverá continuar a crescer a rítmo acelerado e sustentável, porquanto tem pela frente oito anos para consumar as diversas etapas que culminarão com o lançamento da Moeda Única em 2018.
Tomaz Salomão está confiante na concretização dos próximos passos até 2018, além de que a natureza dos projectos a implementar, no quadro da integração regional, é que determina o fundo a aplicar e as respectivas despesas orçamentais.