A Rússia deve imputar acusações adicionais contra vários activistas do Greenpeace detidos depois de escalarem uma plataforma de petróleo no Árctico, disseram os investigadores, quinta-feira (7).
Inicialmente, os 30 ambientalistas foram acusados de pirataria, mas em Outubro a acusação foi reduzida à de vandalismo, com possível pena de 7 a 15 anos de prisão. Mas Vladmir Markin, porta-voz de uma equipe investigativa subordinada directamente ao presidente Vladimir Putin, anunciou que alguns dos activistas deverão ser acusados também de resistência à autoridade, o que pode acarretar até cinco anos de prisão adicionais.
No momento da abordagem à plataforma, disse o porta-voz ao site gazeta.ru, os activistas “ignoraram completamente as ordens das autoridades”, e além disso “abalroaram o barco da guarda-costeira”.

