A Renamo considera que ao indicar, finalmente, os seus quatro membros para integrar a Comissão Nacional de Eleições pretende resgatar a dignidade daquele órgão, responsável pela supervisão dos processos eleitorais no país.
Segundo Fernando Mazanga, antigo porta-voz e um dos membros indicados, a par de Meque Brás, Latino Caetano Barros Ligonha e Celestino Tavares da Costa Xavier, “o que se pode esperar da Renamo é muito trabalho, empenho no sentido de garantir transparência aos processos eleitorais”.
Por outro lado, Mazanga diz que o novo figurino da CNE vai devolver a dignidade ao órgão, que sempre esteve dominado pela Frelimo, na qualidade de partido com maior número de assentos na Assembleia da República.
Por isso, explica Mazanga, a Renamo exigiu, à mesa de diálogo, que fosse “abandonado” o método da representatividade e a composição da Comissão Nacional de Eleições fosse feita através da paridade, mas, no fim, ambos adoptaram o princípio de equilíbrio.
“A indicação dos membros da Renamo visa conferir competência e fazer valer o equilíbrio nos órgãos eleitorais entre os três partidos representados na Assembleia da República, nomeadamente a Frelimo, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique”, concluiu.