Homens armados supostamente pertencentes à Renamo atacaram na madrugada deste sábado o posto da Polícia da Guarda Fronteira estacionada no distrito de Muanza-Sofala e há indicações de ter havido vítimas mortais e feridos por parte das forças governamentais. Este é o terceiro confronto em menos de dois meses, sendo que o Governo ainda não se pronunciou em nenhum dos casos.
Segundo fontes não oficiais, o ataque surge em resposta ao assassinado de um ex-guerrilheiro, de nome Oliveira Magazanhica, que prestava trabalhos no quartel-general da Renamo, localizado em Santujira. Magazanhica teria sido executado depois de ter sido torturado e mantido me cativeiro entre os dias 25 e 27 de Setembro em Nhamatanda, onde tinha ido visitar a família.
O acto foi denunciado pela “Perdiz”, que acusa a PRM de estar a perseguir e assassinar os seus membros em conluio com os secretários dos bairros e com a Polícia Comunitária, que vão de casa em casa dos desmobilizados.
Entretanto, este ataque acontece dias depois de a Renamo ter revelado que se confrontou com as forças de defesa e Segurança em pleno Dia da Paz, que se assinalou no dia 4 de Outubro.
O referido confronto ocorreu entre os distritos de Dondo e Nhamatanda, em Sofala, e tal como das outras vezes, não revelou o número de mortos, tendo deixado tal “tarefa” para o Governo.