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Regadio do Limpopo/ IGO-Sammartini ensaia cultivo da Soja

A Companhia Agro Social IGO Sammartini, que trabalha no ramo da agricultura no Regadio do Baixo Limpopo, província meridional de Gaza, em Moçambique, vai iniciar, ainda este ano, ensaios agrícolas da cultura da soja, para identificar a variedade mais apropriada para aquele tipo de solo.

A medida, segundo Armando Bambo, gestor da companhia, visa assegurar que no arranque do processo de produção a variedade seleccionada possa gerar óptimas margens na colheita da cultura, cujos maiores produtores são os Estados Unidos da América (EUA) e os países latinos, onde o Brasil assume a primeira posição.

A companhia IGO Sammartini, Organização Não Governamental (ONG) italiana, que explora uma área de mil hectares, por enquanto já está a produzir milho numa extensão de 500 hectares, 200 para o arroz, numa área de 100 hectares a ensaiar de várias culturas (soja, trigo e girassol).

O remanescente está ainda em preparação. “Estamos a produzir milho e arroz, mas vamos ensaiar a soja para termos uma variedade ideal e apropriada para este solo que é muito argiloso e muito duro”, disse Bambo, acrescentando que é preciso estudar a variedade e também a altitude do regadio que é um pouco diferente dos sítios tradicionais à prática da soja.

A soja é considerada uma fonte de proteína completa. Contém quantidades significativas da maioria dos aminoácidos essenciais que devem ser providos ao corpo humano através de fontes externas, por causa de sua inabilidade para sintetizá-los.

A companhia, que já investiu cinco milhões de dólares americanos, espera produzir, a breve trecho, as mais óptimas quantidades e qualidades desta leguminosa que vai ser comercializada em Moçambique e também exportar para outros mercados captando, por conseguinte, divisas para o país.

Além do processo de produção no Regadio do Baixo Limpopo, a IGO Sammartini está também a transferir o “knowhow” para os seus trabalhadores assim como para as comunidades mais próximas, no sentido de garantir não só os óptimos resultados agrícolas, mas também que os beneficiários tenham conhecimentos dos meios modernos.

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