Reduziu em cerca de 30 embarcações o número de barcos de pesca de camarão, em 2012, como forma de se minimizar os efeitos da sobre-exploração deste marisco que se regista há alguns anos no país.
Dados do Ministério das Pescas indicam que, no período em análise, foram licenciados 90 barcos de pesca, contra 120 de 2011, situação que faz com que seja intensificada a importação da ração da África do Sul e Maurícias para o programa de fomento da produção de camarão de água doce para consumo interno e exportação.
A operação consome cerca de 1400 dólares norte-americanos por tonelada desembolsados pelo país para importação da ração, segundo ainda aquele departamento governamental.
Refira-se que a produção comercial de camarão em 2013 deverá incrementar para perto de quatro mil toneladas, contra cerca de 2543 toneladas daquele marisco em 2012.
Peixe
Em relação à produção de peixe, o Ministério das Pescas indica que a actividade está a atrair poucos produtores comerciais do marisco devido à fraca qualidade de ração para o seu fomento em água doce, por ser de fabrico caseiro.
Para reverter a situação, o Ministério das Pescas diz estarem a ser adquiridas máquinas para produção de ração de alta qualidade importadas da China, avaliadas em cerca de 400 dólares norte-americanos cada.
Realça que a baixa qualidade da ração moçambicana de fabrico caseiro, através de restos de comida, faz com que muitos tanques de reprodução de peixe apresentem sinais de abandono porque os produtores não têm financiamento, para além da falta de reservatórios de água e canais de abastecimento de água ineficientes.