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Rede eléctrica Tete/Maputo com tempo útil de vida de 30 anos

A rede eléctrica nacional de interligação entre as províncias de Maputo e Tete, cujas obras de construção deverão ser concluídas em 2017, poderá ter tempo de vida útil de aproximadamente 30 anos, segundo conclusões de um estudo do impacto ambiental apresentadas semana finda em Maputo por duas empresas estrangeiras de auditoria e consultoria.

Depois daquele período, a rede poderá ser destruída pela emissão de gases com efeito de estufa e ainda por ruídos, acumulação de resíduos sólidos, erosão dos solos e alterações na paisagem em seu redor, de acordo ainda com o documento apresentado por aquelas duas empresas externas contratadas para desenvolver o referido estudo pelo Governo moçambicano e Banco Mundial (BIRD).

“É ainda difícil produzir uma previsão significativa e exacta dos impactos negativos a se registar na rede e seus efeitos porque as condições-base poderão ser alteradas, relativamente às encontradas neste presente estudo”, explica o documento em poder do Correio da manhã.

Aquelas duas empresas externas recomendam mais estudos para determinação exacta de “todos os potenciais riscos ambientais que irão ocorrer ao longo da linha de transporte de energia” da subestação de Matambo, na província de Tete, para a província do Maputo.

Os resultados do estudo de impacto ambiental apresentados semana finda, refira-se, concluíram que o projecto é viável, porque “será possível evitar, mitigar ou compensar os seus impactos biofísicos e socioeconómicos negativos, desde que sejam seguidas leis e regulamentos internacionais” durante os próximos 30 anos de exploração do empreendimento, cujas obras estão avaliadas em cerca de 1,6 bilião de dólares norte-americanos (Cm N 3565, pág. 2).

O projecto visa reforçar o sistema de transporte da corrente eléctrica de alta tensão, electrificação rural e periurbana, para além de responder à procura da corrente eléctrica por mais unidades produtivas espalhadas pelas regiões Centro e Sul de Moçambique.

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