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Reassentamento abrange 507 famílias

U m total de 1.622 pessoas serão movimentadas na sequêcia da empreitada de reabilitação da estrada nacional número 13, no troço entre as cidades de Nampula e Cuamba cujos encargos estão avaliados em cerca de 162 milhões de dólares americanos. O reassentamento que arranca próximo mês tem uma verba de 1.600 milhão de dólares e está a cargo da Consultec, a quem o governo instou a imprimir maior celeridade e transparência na implementação do processo.

Dados em nosso poder indicam que o montante alocado para custear o processo de reassentamento visa indemnizar as 507 famílias, cujas habitações e infraestruturas comerciais, entre quiosques, barracas, bares, além de campos agrícolas, foram deslocalizadas dos distritos de Nampula-Rapale, Mecuburi, Ribáuè e Malema, incluindo o de Cuamba, na vizinha província de Niassa.

Moisés Paulino, porta-voz do governo de Nampula que esta segunda feira passou em revista o projecto de reabilitação da estrada Nampula-Cuamba, com aproximadamente 350 quilómetros, disse que é vontade do executivo provincial que o processo de reassentamento seja dominado por uma transparência que satisfaça as famílias depois da sua movimentação, sobretudo no concernente ao cálculo dos valores das indemnizações a que terão direito.

Para o efeito, o governo de Nampula entende que o sucesso deste processo passa pelo envolvimento por parte da Consultec das autoridades municipais e distritais localizadas ao longo do traçado da rodovia que vai beneficiar de obras de reabilitação que arrancam em Fevereiro próximo.

Igualmente instou para que o processo seja caracterizado por uma celeridade para que o inicio da empreitada, que já passou pelo processo de pré-selecção dos empreiteiros, não sofra mais adiamentos que possam criar desilusão no seio das populações que anseiam pela implementação do projecto que vai melhorar os níveis de transitabilidade e promover do incremento das trocas comerciais .

Aliás, dados disponíveis indicam que a reabilitação da estrada Nampula – Cuamba vai trazer benefícios sociais para as populações dos distritos situados ao longo do trajecto da empreitada, nomeadamente a construção de mercados, centros de saúde, escolas e fontanários, além da abertura de furos de água e a promoção de cursos profissionalizantes em várias áreas de actividade.

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