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Reabilitação da estrada Nampula-Cuamba projecta desenvolvimento no norte do país

A reabilitação da estrada Nampula-Cuamba, inscrita num dos projectos do Protocolo de Transportes, Comunicações e Meteorologia da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), decorre a um ritmo satisfatório com vista à sua conclusão em 2014, cuja concretização vai facilitar, em larga medida, a circulação de pessoas e bens e dinamizar inúmeras actividades nos pontos abrangidos pela empreitada.

Trata-se de uma obra orçada em 267 milhões de dólares norte-americanos desembolsados pelo Governo moçambicano e parceiros, dentre eles a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) e o Banco Africano de Desenvolvimento. Está dividida em três lotes adjudicados a igual número de empresas, duas chinesas e uma portuguesa.

O lote “A” tem uma extensão de 131 quilómetros e compreende o troço cidade de Nampula-Ribáué, a cargo da empresa “Chico”. O lote “B”, adjudicado à China Construction Comunication, abrange 103 quilómetros no troço Ribáuè-Malema, enquanto o lote “C” cobre o troço Malema-Cuamba. As obras são executadas pela empresa “Gabriel Couto”.

A estrada Nampula-Cuamba, para além de fazer parte do Protocolo da SADC sobre Transportes, Comunicações e Meteorologia, é uma via estratégica do Corredor de Nacala para o desenvolvimento da região norte de Moçambique. Impulsiona o escoamento da produção agrícola não só das zonas atravessadas pela rodovia, mas também de algumas áreas do interior das províncias de Nampula e Niassa.

Os representantes das construtoras referiram que a celeridade com que as obras são executadas deve-se à disponibilidade do material necessário para o feito, apesar de nos meses passados a província de Nampula ter sido afectado pela crise de cimento. Entretanto, a fase em que as mesmas obras se encontram significa um ligeiro atraso em relação às metas previamente estabelecidas.

O vice-ministro das Obras Públicas e Habitação, Francisco Pereira, visitou recentemente aquela empreitada e desvalorizou a questão do ligeiro atraso numa das obras.

Nas suas palavras, é ultrapassável porque até este momento todos os empreiteiros continuam a trabalhar dentro dos prazos. Disse, por exemplo, que o lote “B” está mais avançado em relação aos restantes porque os trabalhos nele em curso não incluem a construção de pontes e aquedutos.

“Fiquei com uma impressão boa. Os empreiteiros e os fiscais estão a fazer um trabalho que poderá produzir sucesso. Estamos convencidos de que até 2014 a estrada estará pronta’’, concluiu Pereira.

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