A Polícia moçambicana (PRM) acredita que os dois últimos casos de sequestros ocorridos em Maputo, capital Moçambicana, dos quais um consumado e outro frustrado visam despistar a corporação e inocentar os indivíduos detidos recentemente e indiciados de envolvimento com o caso.
O porta-voz da PRM, Pedro Cossa, que falava esta Terça-feira, a jornalistas, disse tratar-se de amadores que queriam desacreditar trabalho da Policia.
“Nós acreditamos que existem mais indivíduos envolvidos que perpetuam a onda de sequestros. Podemos garantir que à se- melhança dos primeiros casos, faremos todos possíveis para que estes últimos também sejam esclarecidos”, asseverou Cossa.
A fonte afirma que as vítimas preferenciais são de origem Asiática, e apela a sociedade para que redobre as medidas de segurança.
Cossa aproveitou a oportunidade para explicar que a PRM não vai oferecer protecção especial a um determinado grupo de cidadãos, porque todos os moçambicanos são iguais perante a lei e beneficiaram de igual modo dos serviços públicos que o Estado oferece.
Fazendo um balanço da situação criminal da semana passada, mais concre- tamente no período compreendido entre e 04 a 10 de Agosto, Pedro Cossa disse que foram detidos em todo país 1.389 indivíduos em conexão com vários crimes contra propriedades, pessoas e ordem pública.
No âmbito da fiscalização rodoviária, a PRM interpelou 21.872 viaturas, tendo resultado na aplicação de 4.662 multas por diversas irregularidades e apreensão de 92 viaturas.
Na mesma operação, foram detidos oito indivíduos e aprendidas 69 cartas por condução em estado de embriaguez.