O Quénia superou a Jamaica no quadro de medalhas final do Mundial de Atletismo de Pequim, que pela primeira vez em 24 anos não teve Estados Unidos da América(EUA) ou Rússia nas duas primeiras posições.
Com sete ouros, seis pratas e três bronzes, o país africano liderou pela primeira vez a classificação por países, que rebaixou os EUA à terceira posição e a Rússia, que foi vice-líder há dois anos em Moscovo, à nona colocação.
Nenhuma das duas potências se mostrou dominante no quadro de medalhas e ambas também foram superadas pela Jamaica, que empatou com os sete ouros do Quénia, mas conseguiu menos pratas (duas) e o mesmo número bronzes (três).
Apesar de os EUA terem conquistado mais medalhas no total, 18, ficaram atrás no quadro por levarem para casa seis ouros, acompanhados de seis pratas e seis bronzes.
Outro destaque no quadro de medalhas foi a ascensão da China, país anfitrião, que terminou na 11ª colocação com nove medalhas (um ouro, sete pratas e um bronze).
Ao todo, 44 países conquistaram ao menos uma medalha no Mundial de Pequim, a segunda edição do campeonato com o quadro mais distribuído, empatada com Paris, em 2003, e atrás de Osaka, em 2007, quando 48 países facturaram o ouro.