Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Quem serão os anónimos?

A nova mostra de artes plásticas de Ulisses Oviedo patente no Centro Cultural Kulungwana, em Maputo, para além de criar um espaço de reflexão em torno da discriminação social, ilustra a verdadeira face  dos Anónimos.

De acordo com Ulisses Anónimo sou eu – o repórter – que escrevo e alguns não me conhecem, é o leitor que lê o que escrevo, mas, não o conheço, é o pedreiro, o carpinteiro, o jardineiro, o cargueiro, o electricista, o canalizador que nos presta um serviço ocasional. Isso significa que – em alguma circunstância – todos experimentamos o anonimato na vida.

Nesse sentido, a exposição Anónimos exibe retratos do estimado leitor, de nós, os jornalistas, incluindo aquele Homem sobre quem pensamos que já existiu mas que, provavelmente, ainda está por nascer. Na verdade, Anónimos são as pessoas com quem nos cruzamos na rua, sentamos no chapa, abraçamos no comboio nas horas de ponta.

O artista considera que o tema visa mostrar uma nova abordagem da pintura, trazendo imagens que nos chamem à reflexão sobre a piedade e a solidariedade para com o outro com vista à mudança da nossa atitude em várias situações do dia-a-dia.

“Esse trabalho constitui uma homenagem a pessoas que fazem parte do nosso quotidiano, mas sem que a gente os conheça”.

Nesse sentido, o artista acredita que estas obras mostram a sociedade o quanto um “anónimo” é muito importante na nossa vida, sendo por isso que o devemos considerar como pessoa que goza dos mesmos direitos que nós.

Anónimos está patente na Galeria do Centro Cultural Kulunguana – na estação dos Caminhos-de-ferro de Maputo – até ao fim do mês de Novembro.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts