Enquanto o presidente da FRELIMO, Armando Guebuza, traçava o perfil do candidato ideal para sucede-lo na Ponta Vermelha Luisa Diogo, Aires Ali entregavam as suas candidaturas. No final do primeiro dia, da 3ª sessão ordinária do Comité Central, são seis os pré-candidatos Presidenciais do partido no poder em Moçambique.
“O quadro que vamos eleger deve inspirar em nós a confiança, a auto-estima, a unidade nacional, a cultura de paz, a harmonia social e a liderança para que os obreiros da nossa nacionalidade e as novas gerações se sintam impelidas a continuar a acreditar e a transformar esse nosso sonho colectivo de 1962 em realidade tangível”, afirmou Guebuza no discurso de abertura onde confirmou, implicitamente, as informações que circulavam dando conta de mais figuras tinham entrado nesta corrida, nomeadamente Luisa Diogo e Aires Ali, que, à semelhança de Filipe Nyussi, José Pacheco e Alberto Vaquina, deverão ser submetidos ao escrutínio no próximo sábado, dia em que será conhecido o rosto da Frelimo para as próximas eleições presidenciais.
Sobre os acesos debates à volta da escolha do candidato da Frelimo às eleições presidenciais de 15 de Outubro próximo, que para alguns círculos de opinião demonstravam que os três nomes propostos pela Comissão Política não eram de consenso, Armando Guebuza considera que os mesmos “ilustram como a FRELIMO determina a agenda poli?tica do país”.
“Os acalorados debates que emergem com o processo de eleição do nosso candidato às eleições presidenciais são o testemunho inequívoco de que a FRELIMO continua a ser a força motriz da sociedade moçambicana e que as nossas escolhas afectam, consciente ou inconscientemente, a confiança com que todos os moçambicanos encaram o futuro da nossa Pátria Amada”, acrescentou.
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