A Moçambique Telecom-Tmcel promoveu no sábado, 26 de Outubro, no Centro Cultural da Tmcel, uma oficina de artes e pintura, ministrada e guiada pelo artista plástico Pedro Mourana.
Esta oficina de artes e pintura marca o encerramento do programa de actividades promovidas no âmbito da exposição denominada “Eterno Recomeço”, da autoria de PMourana, que teve a duração de aproximadamente 30 dias.
Neste contexto, foram igualmente realizadas visitas guiadas à exposição pelos alunos da Escola Primária Completa da Coop, Colégio Nyamunda e dos estudantes do ISARC (Instituto Superior de Artes e Cultura), que tiveram a oportunidade de conversar com o artista plástico sobre as obras expostas, bem como sobre a sua carreira.
A propósito, PMourana fez uma avaliação positiva sobre as actividades promovidas, pelo facto de ter interagido com os estudantes entusiasmados e disse ter adquirido algum aprendizado durante a troca de impressões com os alunos e amantes das artes de palmo e meio.
“Hoje, aqui nesta oficina escolhemos um único tema para facilitar a leitura das pessoas que estão neste workshop. Estamos aqui para aprender. Eu vim trazer o que aprendi ao longo dos 40 anos”, explicou o artista.
Por sua vez, em representação da área de Responsabilidade Social Corporativa da Tmcel, Felícia Nhama, afirmou que a exposição serviu também para trazer vários públicos para conhecer a exposição e estimular o gosto pelas artes plásticas. “Estamos a despertar futuros artistas plásticos. Pretendemos com a oficina incentivar e valorizar o gosto pelas artes e pela cultura moçambicana”, referiu.
Avelino Assumate, estudante finalista do curso de artes no ISARC, mostrou-se feliz por fazer parte da oficina e agradeceu a oportunidade oferecida pela Tmcel e pelas técnicas adquiridas. “O artista mostrou que comanda o pincel, apesar da dialéctica da manipulação do pincel. Foi muito interessante trabalhar ao lado do artista e estar na oficina aberta com as crianças, foi bom”, disse Avelino Assumate.
Liana Jona, jovem interessada pelas artes, que falava após terminar a pintura no seu quadro, mostrou-se feliz por ter aprendido a desenhar com técnicas objectivas e claras e reconheceu que esta foi uma experiência única. “Podemos ver que todos pintamos de maneiras diferentes, mas com uma única perspectiva. Eu estava a desenhar uma palhota ao pôr-do-sol, que representa o nosso País e as palhotas fazem parte da nossa nação”, fundamentou Liana Jona.
Importa realçar que, nas suas diversas exposições, tanto individuais como colectivas, PMourana tem abordado vários temas que exaltam o amor, a mulher, a poesia, a música, a diversidade cultural e o diálogo entre as artes, nomeadamente a pintura e a música.