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“12 Anos de Escravidão” e “Gravidade” destacam-se nos prémios Bafta

O horripilante drama “12 Anos de Escravidão” venceu o prémio de melhor filme do ano da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (Bafta), consolidando-se como favorito para o Oscar.

O thriller espacial “Gravidade” recebeu o maior número de troféus da noite, seis. “12 Anos de Escravidão”, dirigido pelo britânico Steve McQueen e produzido por Brad Pitt, já era tido como o grande favorito da noite. Seu protagonista, Chiwetel Ejiofor, que interpreta um homem negro submetido ao cativeiro, nos Estados Unidos pré-Guerra Civil, recebeu o prêmio de melhor ator.

McQueen, de 44 anos, disse ao receber o prémio que é aterrorizante pensar que 21 milhões de pessoas ainda hoje vivem em condições análogas à escravidão no mundo todo.

“Espero que, daqui a 150 anos, nossa ambivalência não permita que outro cineasta faça esse filme”, afirmou ele na Royal Opera House londrina. “Gravidade”, estrelado por Sandra Bullock e George Clooney, ganhou seis das 11 categorias que disputava, inclusive a de melhor director, para o mexicano Alfonso Cuarón.

O Bafta é o prémio cinematográfico mais assistido fora dos EUA, e por ser entregue duas semanas antes do Oscar é visto como um indicador do prêmio principal de Hollywood. Pelo seu tapete vermelho passaram no domingo celebridades como Leonardo DiCaprio, Oprah Winfrey, Tom Hanks e as britânicas Judi Dench e Emma Thompson.

O príncipe William chegou atrasado e ainda parou para conversar com populares em frente ao teatro, apesar do frio. Ele entregou um prémio especial à actriz Helen Mirren, que em 2006 interpretou a avó dele, Elizabeth 2ª., no filme “A Rainha”.

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