Mais de cem pessoas em motocicletas e portando facas atacaram neste sábado uma esquadra da polícia na região de Xinjiang, no oeste do país, palco de rivalidades étnicas, segundo a imprensa estatal chinesa.
O ataque na remota cidade de Hotan, uma região com grande presença da etnia uigur, ocorreu dois dias depois dos piores conflitos no local em quatro anos, que resultaram na morte de 35 pessoas. A China chamou o incidente de “ataque terrorista”.
Xinjiang é lar dos uigures, de maioria muçulmana e que falam turco. Muitos deles reclamam de restrições do governo chinês à sua cultura, idioma e religião.
A China diz que garante aos uigures todas as liberdades e os acusa de serem separatistas extremistas. A animosidade entre a maioria han e os uigures é um grande desafio para os líderes do Partido Comunista.
O presidente, Xi Jinping, que assumiu o cargo em março, pediu unidade a todos os grupos étnicos da China. Autoridades estão a contar o número de mortos e procurando suspeitos, informou o Global Times.