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Projecto de reconstrução do “Tunduru” continua na gaveta da edilidade

Projecto de reconstrução do “Tunduru” continua na gaveta da edilidade

As obras de reabilitação do Jardim Tunduru, na cidade de Maputo, ainda não arrancaram. A edilidade tem feito várias promessas e avança datas, mas na prática nada de concreto acontece naquele espaço cuja degradação piora a cada dia que passa.

Houve várias promessas em torno do início da reconstrução do espaço a que nos referimos, porém, mencionamos algumas: em Junho de 2012, o Conselho Municipal da Cidade de Maputo veio a público, através do vereador para a área de Actividades Económicas, João Munguambe, anunciar que a reconstrução do “Tunduru” seria em Agosto do mesmo ano, porém, nada aconteceu.

Na altura, para além de que o projecto de reconstrução do lugar em causa já estava aprovado, com o financiado das empresas Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) e Vale Moçambique, foi igualmente tornado público que estava em curso o processo de lançamento do concurso para a selecção do empreiteiro encarregue da execução das obras. Estas seriam realizadas em duas fases, a primeira das quais ficaria concluída num prazo de nove meses, pois compreendia, dentre outras actividades, a reabilitação do muro de vedação, do sistema de abastecimento de água, da iluminação pública e da drenagem.

A segunda fase, cuja data de início não foi avançada, compreendia a construção, na parte que dá acesso à avenida Zedequias Manganhela, de estabelecimentos comerciais para arrendamento.

Em Dezembro de 2012, a restauração do “Tunduru”, o maior jardim botânico do país e neste momento deveras degradado, foi prorrogada para Janeiro do ano em curso. A única informação nova foi a de que o programa que rege as intervenções naquele espaço foi elaborado pela Técnica-Engenheiros Consultores, Limitada, e custou 6.8 milhões de meticais, valor que inclui a fiscalização das obras.

O @Verdade contactou a edilidade com vista a perceber as razões que estão na origem dos constantes atrasos na reabilitação daquele jardim. Filimão Joaquim Suaze, director das Actividades Económicas, não nos disse nada de novo. Segundo este quadro sénior do município, as obras ainda não arrancaram porque ainda não se escolheu o empreiteiro para o efeito. Sem revelar nomes, afirmou já há cinco construtores que submeteram candidaturas.

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