Três projécteis de morteiro caíram na Arábia Saudita na segunda-feira perto da sua fronteira norte com o Iraque, onde militantes islamitas apoderaram-se do território durante a sua rápida ofensiva, disseram as autoridades.
As bombas não causaram vítimas, mas vão aumentar os receios das autoridades sauditas quanto à segurança do país, que também enfrenta militantes na sua fronteira sul, com o Iémen, onde pelo menos dez pessoas morreram em incursão da al Qaeda na sexta-feira e no sábado.
As autoridades da Arábia Saudita, maior produtor mundial de petróleo, disseram que ainda estão a examinar a origem dos projécteis da segunda-feira, os quais caíram perto de um bloco de apartamentos nas imediações da cidade de Arar, norte do país.
Na semana passada o rei saudita, Abdullah, disse que o país estava a intensificar a segurança em razão do avanço no Iraque dos militantes do grupo Estado Islâmico, que declarou um califado nas terras mais ao norte da sua fronteira.
As autoridades sauditas temem que as conquistas feitas no Iraque pelo Estado Islâmico – grupo que tem origem na al Qaeda e antes denominava-se Estado Islâmico do Iraque e do Levante – possam radicalizar os seus cidadãos.
Destituir a família real saudita é um dos principais objectivos da al Qaeda, que pretende derrubar a fronteira e estabelecer um califado na cidade de Meca, sagrada para os muçulmanos e localizada no oeste da Arábia Saudita.
