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Professores espanhóis entram em greve contra cortes salariais

Professores espanhóis entraram em greve, Terça-feira, em protesto contra cortes nos gastos educacionais, o que na avaliação segundo os sindicatos levará à demissão de 100 mil professores substitutos.

O governo diz que os cortes são necessários para combater a crise da dívida que assola a zona do euro.

O governo central determinou que as 17 regiões autónomas da Espanha cortem 3 biliões de euros (4 biliões de dólares) dos gastos educacionais, este ano, como parte de um programa de austeridade destinado a reduzir o deficit público para até 5,3 por cento do PIB, como prevê um pacto da União Europeia.

A economia espanhola está em contracção pela segunda vez desde o final de 2009, e quatro anos de estagnação e recessão elevarão o desemprego para acima de 24 por cento, maior índice de toda a UE.

A greve da Terça-feira afecta todos os níveis da educação pública, do jardim da infância à universidade.

Algumas escolas privadas subvencionadas pelo Estado também pararam. Madrid e várias outras cidades deverão ter manifestações, na noite da Terça-feira.

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