Pelo menos 700 professores de diversos estabelecimentos de ensino na cidade de Quelimane, na província da Zambézia, ainda aguardam pela sua nomeação provisória e mudança de carreira há mais de dois anos. Os documentos remetidos junto dos Serviços Distritais da Educação, Juventude e Tecnologias para o efeito não foram tramitados.
Enquanto isso, outros professores em número não especificado lutam, há quatro anos, para ter uma nomeação definitiva. As autoridades daquele sector reconhecem a morosidade que se regista na resolução deste e de outros problema, porém, alegam que o Tribunal Administrativo é que incumbido a tarefa de acelerar o processo.
O director dos Serviços Distritais da Educação, Juventude e Tecnologias em Quelimane, Armindo Primeiro, disse que existe um trabalho conjunto entre a sua instituição e o Tribunal Administrativo para tornar célere o processo. O objectivo é de abranger, até ao fiim deste ano, 1.316 dos 1.500 pedagogos existentes naquela região do país.
Segundo o interlocutor, 219 professores remeteram os seus requerimentos este ano para a efectivação da sua mudança de carreira mas apenas 86 tiveram resposta positiva. Actualmente, estima-se que apenas 40 porcento de professores dos que leccionam em Quelimane é está a beneficiar de subsídios de chefia, promoção por tempo de serviço, progressão, nomeação provisória e definitiva.
Durante a sétima sessão do governo da cidade de Quelimane, realizada recentemente, os professores queixaram-se, igualmente, da falta de pagamento de horas extras e turno e meio
Armindo Primeiro disse que o sector que dirige se comprometeu em pagar aos docentes um valor não especificado nos fim de Setembro em curso. Refira-se que em Julho passado, cerca de 600 professores de vários subsistemas de ensino receberam os seus ordenados referentes às horas extras e turno e meio, mas não na sua totalidade.