Um professor, identificado pelo nome de Frederico de Rosário, estuprou a sua aluna de 13 anos de idade, na Escola Primária Completa de Sururua, sita na localidade de Vaquiua, no distrito de Gúruè, na província da Zambézia.
O violador sexual, que tem 45 anos de idade e é casado, esteve detido cerca de 48 horas mas foi solto pela polícia distrital do Gúruè que alegadamente aguarda a presença do pai da vítima, ausente do município.
O docente cometeu o crime numas das casas de banho do estabelecimento de ensino onde trabalha, na quarta-feira (07), numa altura em que os restantes alunos estavam a ter aulas.
A vítima chama-se Cacilda Ernesto Pedro e frequenta a 7ª classe, mas neste momento está sob cuidados médicos no Hospital Rural de Gúruè. Apurámos que três alunos cometeram indisciplina durante as aulas e o professor, na tentativa de sancionar os alunos, mandou-lhes limpar os balneários. De repente, o pedagogo fingiu que estava a verificar se os instruendos tinham ou não feito a limpeza correctamente. Ele entrou na casa de banho onde Cacilda cumpria o castigo e a estuprou.
Dentre os restantes educandos, uma aluna foi ter com Cacilda para pedir que lhe ajudasse a terminar o seu trabalho. Contudo, descobriu o pedagogo a violar a menina. Entretanto, antes de o professor ser descoberto, tapou a boca da vítima e, para além de ordenar para que ela não gritasse, prometeu-lhe cinco mil meticais e igual valor para os pais.
Os pais e familiares da rapariga todos estão indignados com a situação. A mãe da menor violada assegurou que a menina se queixava sempre do comportamento infame do professor. Uma vez Cacilda foi aconselhada pelos progenitores para informar o director da escola sobre as “perseguições” de que era vítima por parte do docente, porém, teve medo e os pais também ficaram sem saber como agir.
No dia em que Cacilda foi violada, o pedagogo foi detido nas celas do Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Gúruè. Todavia, esta sexta-feira (09), o @Verdade apurou junto do chefe das operações da PRM naquele ponto do país que de Rosário está em liberdade alegadamente porque o caso não pode seguir avante devido à ausência do pai da rapariga que, neste momento, se encontra na cidade de Quelimane.
A atitude da Polícia deixou a mãe da menina agastada, em prantos e desesperada, pois a entidade que, obrigatoriamente, devia garantir o prosseguimento do caso parece pautar pela negligência. Ao que tudo indica, o problema vai ficar engavetado no Comando Distrital da PRM em Gúruè. Contudo, o medico Celestino, do Hospital Rural de Gúruè, asseguro-nos que a vítima sofreu lesões nos órgãos genitais mas em breve estará fora do perigo, pois está a ser tratada para o feito.
Refira-se que Frederico de Rosário, natural da Zambézia, no distrito de Namarroi, ingressou no Aparelho do Estado em 1983, aos 30 anos de idade, como professor de profissão. Até o dia em que violou sexualmente a menor exercia as funções de professor e chefe de secretaria na Escola Primária Completa de Sururua.