O primeiro-ministro do Togo, Arthème Kwesi Séléagodji Ahumey-Zunu, apresentou a sua demissão e a do Governo ao chefe do Estado togolês, Faure Essozimna Gnassingbé, que a aceitou, anunciou um comunicado da Presidência da República nesta quarta-feira.
No entanto, o Presidente da República encarregou-o de “despachar assuntos pontuais”, acrescentou a mesma fonte.
De acordo com a Presidência, esta demissão do chefe do Governo togolês, nomeado a 19 de julho de 2012, justifica-se pelos resultados catastróficos das eleições legislativas de 25 de julho últimon obtido pelo seu partido, a Convergência Patriótica Panafricana (CPP).
Movimento da maioria presidencial, a CPP, fundada por Edem Kodjio e à qual pertencem o primeiro-ministro demissionário, Arthème Kwesi Séléagodji Ahumey-Zunu, e vários ministros do governo, não obteve nenhum assento neste escrutínio.