O país registou, em Setembro passado, uma inflação mensal na ordem de 0,24 porcento, contrariando a tendência negativa que se verificou nos quatro meses anteriores, segundo a informação divulgada esta terça-feira (08), em Maputo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O técnico de Estatística no INE, Ruben Come, disse que a subida se deveu ao comportamento dos preços de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, cuja contribuição no total da inflação mensal atingiu 0,14 pontos percentuais.
Segundo Come, a nível de produto, há ainda a destacar o aumento dos preços da farinha de mandioca, em 10 porcento, do milho em grão branco, em 10.5 porcento, do peixe seco refrigerado, em 1,1 porcento, das folhas de feijão nhemba em 5.3 porcento, do carvão vegetal, em 1,2 porcento, e das calças para senhoras, em 9,2 porcento, cuja contribuição na inflação total de aproximadamente 0,28 pontos percentuais.
De Janeiro a Setembro do ano corrente, o país registou uma subida de preços na ordem de 2,0 porcento. Os produtos alimentares e bebidas não alcoólicas foram responsáveis pela inflação acumulada de cerca de 0.50 pontos percentuais. Relativamente a igual período de 2012, o país registou um aumento de preços na ordem de 4,52 porcento.
A Educação foi a que maior variação de preços registou com 9,59 porcento, disse a Come, para quem as cidades da Beira e Nampula tiveram, no mês passado, uma tendência de queda de preços na ordem de 0,03 e 0,92 porcento respectivamente, contrariando a capital moçambicana, que teve uma baixa de menos 0,15 porcento.
De referir que em relação à inflação acumulada, até Setembro, as cidades de Nampula e Maputo registaram aumentos de preços na ordem de 3,96 e 1, 48 porcento respectivamente. Já a cidade da Beira observou um comportamento inverso ao contribuir com 0,42 pontos percentuais negativos.