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Portugal apresentou bancada móvel do projecto “Pensas Science Show”

Portugal apresentou quarta-feira à noite, em Maputo, uma bancada móvel para o ensino experimental das ciências em Moçambique, inserida no projecto de cooperação “Pensas Science Show” que, desde 2005, já formou cerca de 500 professores no país.

Desde o início do projecto, a Cooperação Portuguesa, em parceria com o Ministério moçambicano da Educação, já implementou dez centros de formação ao longo do país, para as áreas do Português, Matemática e, mais recentemente, Ciências Experimentais.

Também no âmbito do “Pensas Science Show”, Portugal lançou, há um ano, a formação para técnicos pedagógicos do Ministério da Educação e Cultura, e quarta-feira, no dia em que comemorava os cinco anos do projecto, apresentou a bancada móvel de ciências.

Criada pela Universidade de Aveiro, para contribuir para o ensino e fomento das competências dos professores, a estrutura vai percorrer Moçambique, à excepção de Maputo, que não tem ainda nenhum centro.

“Apostámos muito na descentralização e procurámos sítios com mais dificuldades de acesso”, explicou o coordenador do programa, António Batel Anjo, que faz uma avaliação do projecto “francamente positiva”.

A par da formação dos professores, o “Pensas Science Show” tem vindo a dinamizar vários programas, como por exemplo o “Outlass” que, uma vez por semana, liga o Colégio Académico da Beira, no Centro de Moçambique, a uma escola primária portuguesa, mediante a realização de uma aula conjunta.

Recentemente, o projecto trouxe também o mestrado em Língua Portuguesa da Universidade de Aveiro aos centros de formação de Nampula, Norte, e Beira, cujo curso de especialização está neste momento a formar 60 alunos nas duas províncias.

Embaixador de Portugal Para o Embaixador de Portugal em Maputo, Mário Godinho de Matos, o projecto português “tem contribuído para melhorar a qualidade do ensino moçambicano”, nomeadamente o ensino técnico-profissional. “Privilegiamos o ensino técnico-profissional e é aí que estamos a fazer um grande esforço de ajuda a Moçambique, que se foi concretizando no envio de bolseiros para Portugal”, afirmou Mário Godinho de Matos.

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