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Polícia moçambicana priva liberdade que quatro pessoas por assassinato e violação sexual

Um cidadão que responde pelo nome de Lourenço, de 42 anos de idade, e uma outra, conhecida como Adélia, de 43 anos de idade, estão a contas com a Polícia, indiciados de assassinar duas pessoas com idades compreendidas entre 32 e 61 anos, durante a semana passada, nas províncias de Maputo e Inhambane.

A Polícia da República de Moçambique (PRM) não forneceu detalhes sobre estes crimes, que têm sido frequentes em diferentes pontos do país, mas avançou que Lourenço está preso no Posto Policial de Ressano Garcia.

Ainda em Inhambane, a corporação privou a liberdade de um indivíduo identificado pelo nome de Carlos Mazive, acusado de espancar a sua vizinha até à morte, a qual em vida respondia pelo nome de Deolinda, de 51 anos de idade, em virtude de uma contradição não especificada, que alegadamente era recorrente entre ambos.

Consta que para lograr seus intentos, Mazive recorreu a um machado e a outros instrumentos contundentes. Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da PRM confirmou o caso e acrescentou que na mesma província, pessoas até aqui desconhecidas agrediram fisicamente uma anciã de 75 anos de idade, também até à morte.

Desconhecem-se as razões deste acto descrito como macabro, mas a Polícia assegura estar a trabalhar no sentido de colocar a mão nos homicidas, que, de acordo com Cossa, não têm piedade nem coração.

Na mesma semana, um indivíduo de 45 anos de idade foi detido supostamente por ter violado sexualmente a sua filha de 14 anos de idade, no distrito de Chókwè, província de Gaza. Trata-se de um delito que de há alguns meses a esta parte parecia estar a refrear.

Para além disso, as autoridades moçambicanas neutralizaram 1.705 cidadãos, sendo 1.597 por violação de fronteiras, 31 por imigração ilegal e 107 por cometimento de diversos crimes. Da República da África do Sul foram repatriados 72 moçambicanos por entrada não autorizada.

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