Sete cidadãos encontram-se presos em diferentes subunidades policiais sob a acusação de homicídios voluntários praticados entre 04 e 10 de Julho em curso, nas províncias de Maputo, Inhambane e Sofala, e uma mulher por infanticídio.
De acordo com Pedro Cossa, porta-voz do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), que falava no habitual briefing à Imprensa, as pessoas acusadas de homicídio respondem pelos nomes de Januário, Talufa, Carlos, Juca, Zulfa, Mário e Hortêncio, com idades compreendidas entre 24 e 60 anos.
Segundos as autoridades da Lei e Ordem, Januário, Juca e Mário assassinaram suas próprias esposas que em vida respondiam pelos nomes de Elsa, Matilde e Luísa, respectivamente. A cidadã Zulfa encontra-se detida por prática de infanticídio. Ou seja, tirou a vida da sua própria filha por motivos ainda não esclarecidos.
Ademais, três cidadãos identificados pelos nomes de Carlitos, Jaime, Jeremias, encontram-se também enclausurados em Massingir, na província de Gaza, acusados de caça furtiva, um mal que continua a desafiar a prontidão e eficácia da autoridades no seu combate, e que na semana passada levou à destruição de quase 2,5 toneladas e cornos de rinocerontes e perto de duas centenas de marfim de elefantes com vista a desencorajá-los.
Na posse dos indivíduos acima referidos a corporação apreendeu uma arma do tipo mauser, de 375 milímetros.
No distrito de Ancuabe, província de Cabo Delgado, um indivíduo foi surpreendido na posse de 15 toneladas de pedras semi-preciosas, que supostamente seria transportadas ilegalmente para Tanzania.
Na semana em alusão, foram ainda detidos 1.981 cidadãos, sendo 1.821 por violação de fronteiras, 92 por cometimento de diversos crimes e cinco por imigração ilegal. Da República da África do Sul, as autoridades repatriaram 270 moçambicanos, dos quais 241 homens e 29 mulheres.