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Polícia encarcera supostos ladrões

Duas semanas após o roubo que ocorreu na direcção Provincial de Saúde da Zambézia (DPS-Z), onde foram roubados quatro computadores avaliados em cerca de 200 mil meticais, a Polícia da República de Moçambique (PRM), diz ter encarcerado quatro indivíduos acusados de serem os protagonistas do crime.

Já nas celas da PRM, os quatro envolvidos negam terem sido eles os autores da acção criminosa. Quando abordados pela Comunicação Social a fim de explicarem como conseguiram roubar os computadores da DPS-Z, os supostos envolvidos disseram que nem sequer sabem que foram roubados os computadores naquela direcção, dai que os argumentos apresentados pela polícia não são verídicos.

Um dos encarcerados pela polícia diz que encontraram-lhe no mercado central, na companhia da sua tia e, daí o grupo dos agentes da PRM convidou-lhe a sair dali porque queriam ter uma conversa com ele. Aceite o convite, o indivíduo diz que viu ser algemado sem ser dito o que teria feito. Quando questionou, apenas foi respondido com chambocos e dai foi conduzido às celas.

O outro, neste caso considerado como sendo o protagonista, onde por sinal foi encontrado um computador na sua residência, mas este diz que o computador servia apenas para gravar música e dai a posterior venda. Quando questionado sobre a proveniência deste computador que estava na sua casa, o jovem diz que a sua irmã é que ofereceu para fazer seus trabalhos da escola, visto que também ele frequenta a 10ª classe.

O porta-voz da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, Ernesto Serrote, diz não ter dúvida que aquele grupo de 4 indivíduos seja o mesmo que assaltou a DPS num passado não muito distante.

De acordo com Serrote, uma das evidências que a corporação tem é que encontrou este computador em casa de um dos que está nas celas, dai que supõe-se que seja uma rede.

Num outro passo e quando questionado sobre os restantes três computadores em falta o porta-voz da PRM nesta parcela do país disse que pelas investigações a polícia sabe que a pessoa que está na posse dos restantes, não se encontra na cidade, daí que a qualquer momento, os mesmos poderão ser recuperados.

Quando questionado se haviam dados naquele computador que indicassem que fosse da DPS, a fonte explicou que este serviço é dos seus colegas da Polícia de Investigação Criminal, daí não cabendo a ele explicar.

Refira-se que o roubo de computadores na cidade de Quelimane tem vindo a ganhar terreno nos últimos anos.

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