Dois indivíduos cujas identidades não foram revelas pelas autoridades policiais estão detidos no Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Marracuene, província de Maputo, acusado de roubo de uma viatura que supostamente seria vendida. No mesmo ponto do país, vários indivíduos encontram-se encarcerados por cometimento de diferentes crimes.
Um dos acusados negou prestar declarações à imprensa e o outro disse que ele é o comparsa estão encarcerado há um mês por um crime que não cometeram. Questionado o que é que o veículo com a matrícula AEF 227 MP fazia nas suas mãos o indiciado disse que só poderia falar no tribunal.
“Temos um mês aqui [detidos] e não sabemos porquê. Não queremos falar, desculpa. Vamos falar no tribunal (…). Não roubamos nada. Trabalhamos”, declarou um dos supostos larápios, cobrindo o rosto, talvez para não ser reconhecido.
O porta-voz da PRM na província de Maputo, Emídio Mabunda, disse que o grupo dedicava-se a assaltos a residências e estabelecimentos comerciais à luz do dia. Aliás, em Marracuene a população reclamava das acções dos meliantes.
Ainda em Marracuene, a Polícia recolheu aos calabouços um grupo de presumíveis assaltantes, dos quais um adolescente de 17 anos de idade, acusado de vandalizar uma viatura estacionada na via pública com o objectivo de roubar bateria.
O menor contou que fazia parte de um grupo de quatro elementos ora a monte. Os seus amigos foram até à sua casa convidá-lo para passear e acabou preso na posse de baterias de viaturas. O miúdo confessou o crime e afirmou que não agiu sozinho.
Segundo Emídio Mabunda, no Comando Distrital da PRM em Marracuene encontra-se um outro cidadão detido por abandono de uma pessoa que ele próprio atropelou.
Um outro indivíduo está enclausurado por espancar a sua mulher. A PRM disse que a detenção aconteceu depois de várias advertências para que o visado não submete-se a sua companheira à violência física, mas ele não acatou.