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Polícia detém assaltantes e recupera armas de fogo em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM), em Maputo, recolheu quatro indivíduos aos calabouços, indiciados de prática de assaltos à mão armada em diferentes bairros da capital do país, e recuperou duas armas de fogos carregadas, uma das quais do tipo AK-47 com 11 munições. O facto contraria os pelos da corporação no sentido de os indivíduos que possuem armas ilegalmente se desfazerem delas entregando-as às autoridades sem incorrer em alguma responsabilização.

Encarcerados na 12a esquadra em Maputo, os acusados, com idades compreendidas entre 24 e 26 anos, assumiram o crime que pesa sobre eles, mas alguns alegaram que entraram no grupo a convite dos seus amigos, com os quais estão detidos.

Um dos jovens considerado líder da gangue afirmou que a AK-47 estava em sua posse há bastante tempo e foi-lhe entregue em Gaza, por amigo para vender a 130 meticais e manteve-a guardada enquanto procurava cliente.

Segundo a PRM, o instrumento bélico em questão pertence à corporação da 12a esquadra. Há algum tempo que tinha sido roubada no Tribunal do Distrito Municipal de KaMaxaquene.

Em relação à pistola, um dos quatro incriminados admitiu que a mesma estava em sua possa, mas escusou-se de esclarecer qual foi a proveniência.

Todavia, a Polícia naquela esquadra assegura que alguns os cidadãos a que nos referimos são reincidentes neste tipo de crimes, pese embora todos eles aleguem que é pela primeira vez que são detidos.

Enquanto isso, Inácio Dina, porta-voz do Comando-Geral da PRM, disse à imprensa que, na semana passada, foram recuperadas das mãos de pessoas de conduta duvidosa pelo menos cinco armas de fogo, senso uma do tipo AK-47, quatro pistolas e uma caçadeira e 769 munições.

Relativamente aos projécteis, pouco mais de 730 foram achados por populares na província do Niassa, durante a abertura de campos de produção agrícola.

Na ocasião, foi descoberto, no local, um roquete de bazuca, cuja remoção necessita de uma equipa especializada. O engenho ainda não foi desactivado mas a área estava devidamente sinalizada e isolada até ao fecho desta edição.

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