O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, exigiu, na segunda-feira (23), da Administração Nacional de Estradas (ANE), “uma boa fiscalização das nossas estradas” – parte das quais tem sido recorrentemente cortadas e tornadas intransitáveis pelas chuvas – e devem ser valorizadas. Contudo, a instituição disse que o orçamento que lhe foi alocado este ano, de pouco mais de três milhões de meticais, é exíguo e não permite grandes manobras.
A Carlos do Rosário, que efectuava uma visita de avaliação do cumprimento das acções previstas no Plano Económico e Social (PES), alguns funcionários da ANE pediram para que o Governo pague aos empreiteiros atempadamente para evitar atrasos nas obras e que haja esforços no sentido de que os financiadores também desembolsem as suas ajudas a tempo.
Carlos Bonete, ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos – instituição que recebeu este ano mais de 143 milhões de meticais – explicou que já foram executadas 53 por cento das actividades traçadas no PES. Segundo ele, não há motivos de alarmes porque o ano ainda não chegou ao fim. “(…)Estivemos a fazer uma avaliação até Outubro”, o que significa que neste último trimestre “temos de redobrar esforços na procura de financiamento e execução física das obras”.
No PES do ano prestes a findar, o Governo propôs-se asfaltar várias estradas nacionais, tais como os troços: Alto Benfica-Milange, Nampula-Cuamba, Montepuez-Ruaça, Caniçado-Mapai, Cuamba-Muíta, Muíta-Massangulo, Massangulo-Lichinga, Tica-Búzi-Nova Sofala, Lichinga-Litunde, bem como erguer e melhorar a circulação nalgumas pontes, por exemplo, sobre os rios Mutabasse, Muliquela, Matacasse, Lua, Ualasse, Licungo, Nivaco, entre outras infra-estruturas consideradas vitais para a transitabilidade de pessoas, o escoamento de bens e, por conseguinte, o crescimento do país.