Piratas somalis afirmaram, em Mogadíscio, que receberam sete milhões de dólares para libertar os dois tripulantes espanhóis que haviam sido capturados a 28 de Dezembro de 2010 a cerca de 20 milhas ao largo do Arquipélago do Bazaruto quando pescavam no VEGA 5, uma embarcação da PESCAMAR, empresa hispanomoçambicana com sede na Beira.
O capitão Juan Alfonso Rey Echeverri e José Alfonso García foram sequestrados juntamente com outros marinheiros moçambicanos. Do grupo de marinheiros moçambicanos ainda só alguns regressaram à Beira, resgatados na Índia pela marinha de guerra daquele país, quando andavam com os piratas somalis, no VEGA 5, em operações de sequestro semelhantes às que têm empreendido no Canal de Moçambique e ao largo da Somália. Os dois espanhóis estão a bordo de um navio da empresa de Pescanova ainda a navegar para porto seguro.
A PESCAMAR é uma empresa constituída entre a Pescanova e o estado moçambicano.