O Conselho Municipal da Cidade de Quelimane (CMCQ), está sem dinheiro nos cofres para suportar as despesas correntes. O edil recentemente empossado, Manuel de Araújo, encontrou o município num estado crítico, a precisar duma injecção letal para ressuscitar a vida do município. Araújo encontrou uma dívida estimada em 4 milhões de meticais, que a edilidade contraiu com terceiros, sem justificações palpáveis.
Uma carta que foi enviada à Direcção Provincial do Plano e Finanças da Zambézia, a fim de se estudar a proveniência desta divida.
Esta situação era de se esperar, de acordo com muitos vaticínios e, mais ainda, olhando para experiencia que Daviz Simango teve quando assumiu a presidência do município da Beira.
E esta Terça-feira, o edil de Quelimane não escondeu a sua preocupação face ao estado em que encontrou os cofres do CMQ, dai que, conforme as explicações do edil, o município precisa de deixar de ser capim verde para pastagem.
Segundo ele, há muita gente no Conselho Municipal que nem sequer assina o livro do ponto, mas recebe salários no final de cada mês.
Mas como tudo começa?
Quando Manuel de Araújo foi eleito edil de Quelimane e os resultados foram validados pelo Conselho Constitucional (CC), começou o saque de dinheiro nas contas do município.
Por exemplo, no dia 9 de Dezembro do ano findo, foi feita uma transferência bancária de 57.190,00, e o saldo da conta da edilidade ficou com 341.753.20Mt.
Mas o saque não parou por ai porque no dia 16 do mesmo mês, houve uma transferência avultada, via SISTAFE e foram 2.726,552.50. São apenas exemplos, conforme um documento na posse do Diário da Zambézia