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Pensionistas do INSS sob risco de vida

Quando chega o fim do mês é sempre assim no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), delegação da Zambézia, particularmente na cidade de Quelimane. Gente de todas idades saem donde saem, muito cedo estão já na porta do INSS, a espera que logo que os funcionários entrarem, comecem já a darem os seus ordenados que andaram a deixar lá, durante o tempo em que estavam em labuta ou mesmo de gente cujos seus parentes, já não estão neste mundo dos vivos.

Como dissemos, na delegação do INSS há gente de toda idade. Todos querem ser atendidos a mesma hora, o que cria constrangimento. A delegação do INSS em Quelimane, está num cruzamento, entre as avenidas Josina Machel e Eduardo Mondlane, mesmo enfrente do já “morto” Cine Águia dai que com as enormes bichas, pensionistas estão sujeitos a riscos, visto por vezes os pensionistas invadem a via pública. O passeio este já não tem tido espaço para os peões normais que queiram transitar ao longo daquela avenida.

O caso não é para menos. Esta quarta-feira por exemplo, o nosso jornal assistiu uma bicha de aproximadamente 100 metros de ambos os lados e por vezes, os pensionistas acabavam “desaguando” na via pública. Alto risco, mas ninguém quer pôr mão nisso, só depois de acontecer.

O facto disso é que o INSS funciona em instalações muito menores em relação ao seu valor neste país. As futuras instalações que estão ao longo da avenida Eduardo Mondlane, mesmo enfrente do partido Frelimo, não terminam e já vão anos.

Sabe-se que a empresa responsável das obras transportava material de construção a partir de Maputo. Veja-se, ate blocos de área, vinham de Maputo, dai que menos o tempo, o poderio financeiro da empresa, aliado a outros factores conturbados que o INSS teve, as obras pararam e até aqui não se vislumbram perspectivas promissoras para que as mesmas terminem este ano.

Se aquelas instalações terminassem, ai sim, o INSS poderia minorar o risco dos seus pensionistas. Enquanto isso não acontece, os pensionistas vão vivendo sob alto risco de vida. Ou levantam os seus ordenados, ou deixam os ordenados para outros também virem levantar.

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