Pelo menos seis pessoas pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas nesta terça-feira na explosão de duas bombas na ilha de Jolo (sul das Filipinas), em uma ação coordenada atribuída por fontes oficiais a extremistas vinculados à Al-Qaeda.
A primeira bomba explodiu em uma zona comercial na ilha de Jolo, matando seis pessoas e ferindo 30. Duas horas depois a explosão de um carro-bomba na cidade de Iligan feriu 10 pessoas, incluindo três soldados. Jolo é um reduto dos rebeldes muçulmanos do Abu Sayyaf, a quem o comandante da unidade antiguerrilha local, o general Juancho Sabba, atribuiu a responsabilidade do atentado.
O grupo rebelde muçulmano foi acusado de uma série de recentes ataques com bombas e sequestros, em particular de três funcionários da Cruz Vermelha em janeiro, incluindo um italinao que permanece em cativeiro.
O atentado, que não foi reivindicado oficialmente, aconteceu dois dias após outro ataque, diante da catedra católica da cidade de Cotabato, sul das Filipinas, que deixou cinco mortos e 50 feridos. Este ataque foi atribuído ao grupo separatista muçulmano Frente Moro Islâmica de Libertação (MILF).