O Partido para a Paz Democracia e Desenvolvimento (PDD) a nível da província de Nampula está a realizar diversas actividades com vista a fortalecer as suas estruturas de base visando fortificar a organização interna e garantir a sua participação nos próximos pleitos eleitorais.
De acordo com o porta-voz do PDD em Nampula, Sadreque João Mário, para concretizar os referidos objectivos estão em curso visitas em todos os postos administrativos da cidade de Nampula onde a sua formação política encontra-se representada para a revitalização dos núcleos e fortalecer os níveis de contacto com os órgãos de base.
Decorrem, igualmente, trabalhos visando a actualização do banco de dados sobre o número de membros do seu partido porque, segundo explicou o nosso entrevistado, houve um tempo em que registou-se maior entrada de cidadãos e “perdemos o controlo” No que diz respeito a participação do PDD nos próximos pleitos eleitorais, Sadreque João Mário, disse que, neste momento, estão a ser preparadas as pessoas com capacidades exigidas além de reunir requisitos para convencer o eleitorado.
Trata-se de uma decisão que não será imposta pela comissão política provincial daquele partido, mas os dirigentes dos municípios irão definir o candidato que por sua vez será apresentado a comissão provincial. Porquanto na cidade de Nampula está confirmada a participação do PDD nas eleições de 2013, embora não tenha avançado o nome do candidato que vai enfrentar os candidatos de outras formações políticas. Num outro desenvolvimento a fonte afirmou que há uma luz verde em relação ao financiamento para a produção de material de propaganda e garantir a participação de outros partidos políticos.
A fonte deu esta garantia sustentando-se que com a revisão do pacote eleitoral que, neste momento, está a ser discutido pela comissão Ad-hoc da Assembleia da República no sentido de mudar alguns aspectos que criam certos constrangimentos aos partidos políticos para a sua participação nas eleições e depois da aprovação do referido documento o governo passará a financiar parte das despesas inerentes ao processo. “E depois de o governo estar a financiar aos partidos políticos é que estaremos a viver a verdadeira democracia e consequente promoção das eleições multipartidárias em Moçambique”, disse Sadreque Mário referindo que a falta de fundo tem sido um calcanhar de Aquiles, sobretudo, na produção de material propagandístico