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Paúnde contra reembolso coercivo dos sete milhões

O Secretário-geral da Frelimo, o partido no poder em Moçambique, Filipe Paúnde, defende que a devolução dos fundos do Estado destinados a financiar iniciativas de desenvolvimento nos distritos não devem ser feita de forma coerciva.

Trata-se dos fundos de Sete Milhões de Meticais, cerca de 190 mil dólares americanos, atribuídos a cada um dos 128 distritos do país para financiar projectos destinados a geração de emprego e produção de alimentos.

O fundo foi criado há quatro anos pelo Presidente Armando Guebuza e o seu impacto é visível nos distritos, mas os seus níveis de desembolsados ainda estão aquém do desejável, daí que algumas pessoas, incluindo do próprio Governo, sugerirem a cobrança coerciva através do tribunal.

Entretanto, citado pela edição de hoje do semanário “Savana”, o Secretário-geral do partido no poder afirma que os responsáveis pela cobrança das dívidas devem pautar por uma atitude pedagógica e os mutuários não podem ser levados à barra do tribunal.

Ao invés, Paúnde disse que os devedores devem ser sensibilizados para devolverem “O dinheiro alocado aos distritos ajuda sobremaneira no desenvolvimento, por isso há toda uma necessidade de agir de outra forma, mas não usando a justiça”, disse Paúnde, falando na segunda-feira a jornalistas, logo depois da sua chegada a província central da Zambézia, onde está a avaliar o grau do cumprimento das recomendações do Presidente do partido, Armando Guebuza.

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