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Paraolímpicos despedem-se e partem para Londres

A delegação que segue agora para Londres representar o país nos Jogos Paraolímpicos, despediu-se na tarde desta segunda-feira do Primeiro-ministro de Moçambique, Aires Aly. Na ocasião, aquele governante moçambicano não escondeu a sua vontade de voltar a ver o país a triunfar nos eventos desportivos internacionais tal como sucedeu no passado com a Maria de Lurdes Mutola.

O Primeiro-ministro de Moçambique, Aires Aly, recebeu na tarde da última segunda-feira no seu gabinete, os atletas que vão a partir do próximo dia 25 até 10 de Setembro, representar Moçambique nos Jogos Paraolímpicos de Londres.

Citado pelo jornal “Notícias” desta terça-feira, Aires Aly falando aos atletas disse que constitui “um privilégio vocês poderem representar as cores da nossa Bandeira, em nome de 22 milhões de moçambicanos. Como viram há pouco tempo nos Jogos Olímpicos, estivemos a torcer por outros atletas, compatriotas nossos. O mais importante é participarmos no concerto das nações”.

Num outro desenvolvimento, Aires Aly reconheceu que o caminho ainda é longo para o país regressar ao topo do desporto mundial embora não seja impossível. Realçou que para isso é preciso haver muito trabalho, esforço, dedicação e acima de tudo a organização a todos os níveis desde os clubes até às federações.

“Vamos lutar para as próximas ocasiões, mas como disse a vitória prepara-se, a vitória organiza-se e não se prepara a faltar somente um mês. Temos o exemplo da Jamaica, os resultados que está a ter no atletismo é fruto de uma intensa preparação”, sintetizou o dirigente citado pelo “Notícias” sublinhando e embalando os atletas que não é de todo importante conquistar medalhas.

Em jeito de resposta, os atletas paraolímpicos carinhosamente apelidados por “Embaixadores de Moçambique em Londres” por aquele dirigente, prometeram dar o seu melhor por forma a importarem medalhas ao país.

De lembrar que dos anteriores cinco atletas que garantiram a qualificação ao maior evento desportivo mundial para pessoas portadoras de deficiência, o Comité Paraolímpico Internacional reduziu a quota para apenas dois a Moçambique. Nesse caso, apenas Pita Rondão e Maria Muchavo ambos nos atletismo, é que seguiram já nesta terça-feira à capital inglesa.

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