Moçambique poderá contar, até finais do próximo ano, com um cadastro de todas as zonas favoráveis à produção das energias solar e eólica, facto crucial para o avanço das estratégias nacionais visando estimular o uso de energias renováveis, como fontes alternativas.
Segundo informações dadas à imprensa pelo Ministro da Energia, Salvador Namburete, o governo assinou recentemente um contrato com uma empresa portuguesa que está a proceder ao mapeamento que vai determinar a quantidade dos ventos regulares que sopram em algumas regiões, a sua direcção e velocidade se são ou não viáveis para a produção de energia.
“Quando tivermos esse mapeamento que esperamos fique concluído até ao próximo ano, já poderemos pegar nisso e dizer aos investidores interessados que os melhores locais em todo o país, a nível da costa ou das zonas altas do interior o potencial são estes”, sublinhou Namburete.
No que diz respeito às energias renováveis, Moçambique regista alguns avanços no uso da energia solar, que segundo dados do governo, é a base da electrificação em 150 escolas e igual número de centros de saúde rurais ao nível nacional.
