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Países Baixos potenciam sector privado moçambicano

O Reino dos Países Baixos deverá retirar, a partir de 2011, “parte significativa” dos cerca de 27 milhões de euros (aproximadamente um bilião de meticais) atribuídos às áreas da Saúde e Educação para financiar projectos de potenciação da classe empresarial privada moçambicana.

No global, o Reino dos Países Baixos, mais conhecido por Holanda, canaliza anualmente o correspondente a 2,8 biliões de meticais em apoio ao Orçamento do Estado (OE) e projectos de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique, de acordo com Frans Bijvoet, embaixador daquele país europeu em Moçambique. “Uma parte significativa daquele valor (27 milhões de euros) será retirada da Saúde e Educação para ser direccionada ao sector privado, por este ser dos ramos que mais poderão contribuir na redução da pobreza absoluta e combate ao desemprego”, enfatizou aquele diplomata.

Quando questionado pelos jornalistas sobre as reais motivações da retirada daquele apoio, Bijvoet referiu apenas que a medida se deve “à concentração de apoio dos doadores àquelas áreas, em detrimento do apoio ao sector privado que deve também merecer maior atenção do Governo moçambicano”. Sobre o valor exacto a ser alocado à classe empresarial, o diplomata disse que o mesmo iria ser definido após estudos nesse sentido ora em curso. Bijvoet falava, esta quinta- feira, em Maputo, à margem dos trabalhos da Primeira Feira de Negócios e Empreendedorismo, evento que junta cerca de 400 jovens empresários provenientes das regiões Sul, Centro e Norte do país.

O evento, com duração de dois dias, conta com apoio da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Focus 21 e associação juvenil Thyende e os participantes deverão exigir do Executivo moçambicano a introdução de reformas conducentes à aplicação de incentivos fiscais e comerciais e maior acesso ao crédito às unidades económicas emergentes.

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