A Justiça dos EUA emitiu, terça-feira, duas decisões importantes relacionadas à morte de Michael Jackson: rejeitou um recurso do pai do cantor contra o espólio dele, e confirmou a audiência preliminar de janeiro que pode transformar o médico pessoal de Jackson em réu por homicídio culposo.
O médico Conrad Murray é acusado de ter causado a morte de Jackson, em junho de 2009, ao administrar uma dose letal do anestésico propofol e de outros medicamentos.
Na audiência de 4 de janeiro o juiz do caso avaliará se há provas suficientes para levar o médico ao julgamento. Ele admite ter administrado os medicamentos a Jackson, mas rejeita a acusação de homicídio culposo.
Paralelamente, a Segunda Corte Distrital de Recursos concluiu por unanimidade que o pai do cantor, Joe Jackson, não tem o direito de contestar o status dos dois inventariantes do milionário espólio, o advogado John Branca e o executivo musical John McClain.
Joe Jackson, de 81 anos, queria ter participação no faturamento gerado pela obra e imagem do filho – apontado nesta semana pela revista Forbes como a personalidade morta mais lucrativa nos últimos 12 meses.
O espólio teria arrecadado 275 milhões de dólares em um ano com a venda de arquivos fonográficos, licenciamentos e contratos artísticos.
Em seu testamento, Michael Jackson beneficiou seus três filhos, sua mãe e várias entidades beneficentes.