O corpo de Urbain Dangnivo, quadro do Ministério das Finanças do Benin e membro duma coligação da oposição, foi exumado, segunda-feira, duma fossa em Womey, uma localidade periférica de Cotonou, depois do seu desaparecimento desde 17 de Agosto último ao volante da sua viatura.
A exumação do corpo de Urbain Dangnivo, membro da coligação da oposição “L’Union fait la nation” (UN), decorreu, segunda-feira à tarde, na presença de parentes, de colegas sindicalistas e das autoridades político-judiciais.
O corpo exumado na casa dum presumível Charlatão, estava, segundo testemunhas, num estado de decomposição e nenhum exame permitiu verificar a sua identidade.
Falando à imprensa, o ministro da Justiça, Victor Topanou, declarou que “o inquérito não foi concluído, mas estamos numa excelente pista. A última pessoa com a qual ele falou é esta em cuja casa estamos hoje (o Charlatão) e é preciso limitar-se ao que ela disse, que ela é a principal assassina de Dangnivo”.
“Estamos a lidar com um reincidente por duas vezes; ele foi detido por duas vezes e foi libertado. Estamos persuadidos de que ele não trabalhou sozinho, ele tem cúmplices que lhe teriam prometido muito dinheiro, mas ainda não se sabe dessas pessoas. Estamos numa excelente pista, deixemos a Justiça fazer o seu trabalho”, prosseguiu.
Urbain Pierre Dagnivo foi dado como desaparecido desde 17 de Agosto último quando regressava à noite do serviço, ao volante da sua viatura.
Desde o seu desaparecimento, os seus colegas sindicalistas e amigos políticos organizaram vários movimentos de protesto para exigir das autoridades a tomada de disposições para o encontrar vivo.