A Organização das Nações Unidas (ONU) e o Grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico) debatem, esta e próxima semana, em Nova Iorque (EUA) e no Congo (Brazaville), as manifestações populares dos passados dias 1 e 2 de Setembro de 2010 contra o aumento dos preços de pão, combustíveis, água e energia em Moçambique.
A deputada e membro da Comissão dos Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos e da Legalidade da Assembleia da República (AR), Ana Rita Sithole, que revelou a informação, esta quartafeira, em exclusivo ao Correio da manhã, não especificou a comissão especializada da ONU que irá ouvir o relatório de Moçambique sobre as manifestações, enquanto no grupo ACP o informe duma missão empresarial sueca vai visitar Moçambique, entre os dias 11 e 14 de Outubro, com o objectivo de incrementar as relações comerciais entre os dois países, estabelecer parcerias e identificar novas oportunidades de negócios.
Organizada pela embaixada da Suécia em Maputo, a vinda destes empresários europeus fundamenta- se nos laços de cooperação existente entre a Suécia e o nosso país. Farão parte desta delegação empresários dos mais diversos sectores de actividade, onde se destacam a electricidade, telecomunicações, indústria de transporte, offshore, mineração, pesca, construção, cimento, produção de açúcar, consultoria em energia, ambiente e clima, florestas, infra-estruturas e segurança.
Durante a missão, a CTA – Confederação das Associações Económicas de Moçambique vai organizar seminários visando criar oportunidades de intercâmbio entre empresários moçambicanos e suecos. (FDS & Redacção) Parlamento moçambicano será feito na Comissão dos Assuntos Políticos e Direitos Humanos daquele grupo criado em 1975 e congregando 79 países, dos quais 48 africanos, 16 do Caribe e 15 do Oceano Pacífico.
Esta comissão é presidida pela deputada Ana Rita Sithole e realizará sua próxima reunião ao longo da semana que vem na CM República Democrática do Congo (RDC).
Refira-se, entretanto, que uma delegação do Parlamento moçambicano viajará dentro dos próximos dias à Somália para junto às forças beligerantes locais falar da necessidade de se reconciliarem para pôr fim a vários anos de guerra fratricida, deslocação a ser feita a pedido do grupo ACP.