“Uma multidão cercou o comboio, ferindo um soldado com um facão e queimando um dos três veículos”, informou a missão da ONU naquele país (Unoci).
O comboio transportava 22 soldados do interior do país e passava por Yopougon. “A Unoci condena vigorosamente este ataque e reitera sua determinação de continuar seu trabalho a serviço do povo marfinense”, dizia o comunicado.
O líder da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, acusou a ONU de se intrometer na política interna depois que a entidade mundial pediu que ele entregasse o poder ao seu rival ganhador das eleições, Alassane Ouattara.
A ONU também desafiou o aviso do governo de Gbagbo para que saísse do país depois das polêmicas eleições. Em vez disso, a ONU adicionou seis meses à missão de seus 10 mil soldados no país.