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Observadores da SADC já estão em Moçambique

Observadores da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) já se encontram em Moçambique, para acompanhar o processo eleitoral em curso no país, tendo em vista os pleitos de 28 deste mês. O grupo de observadores da SADC é composto por 20 elementos provenientes da Zâmbia, Namíbia, Tanzânia e Swazilândia, que acabam de chegar ao país, e preparamse para fazer a sua acreditação junto dos órgãos eleitorais. Este grupo de observadores reuniu-se no domingo, em Maputo, com o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE) para inteirarem-se do processo eleitoral em curso em Moçambique com vista as legislativas e para assembleias provinciais.

O encontro de domingo ocorre depois destes observadores terem se reunido com o Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Leopoldo da Costa, para se inteirarem do processo. Durante o encontro com o STAE, os observadores da SADC apresentaram questões relativas aos materiais de votação e sua distribuição, sobre o sufrágio em si, bem como sobre o software aprovado recentemente para a contagem dos votos, entre outros assuntos. Na ocasião, o director de organização de processos eleitorais no STAE, Mário Ernesto, explicou aos observadores todo os passos que serão seguidos até chegar ao apuramento dos resultados e posteriormente a sua publicação.

Ernesto garantiu aos observadores que o material de votação estará nas Assembleias de Voto entre dois e três dias antes do início da votação para o caso das zonas recônditas, enquanto que nas cidades os mesmos serão colocados nas primeiras horas do próprio dia do sufrágio. No que refere a acreditação, dados facultados no domingo à AIM pelo STAE indicam que estão ja acreditados 107 observadores internacionais (da União Europeia e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento -PNUD), bem como 872 nacionais e 607 jornalistas.

Os observadores da SADC estão neste momento a preparar-se para fazer a sua acreditação, para posteriormente deslocarem-se às províncias para acompanhar o processo eleitoral que envolve 19 forças politicas que concorrem para a Assembleia da República, o Parlamento moçambicano, e Assembleias Provinciais, bem como três candidatos presidenciais, nomeadamente Armando Guebuza (Frelimo), Afonso Dhlakama (Renamo) e Daviz Simango (MDM).

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