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Obama amplia sanções contra bancos que ajudam Irão

O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou novas sanções dos Estados Unidos, esta Terça-feira (31), contra bancos estrangeiros que ajudam o Irão a vender o seu petróleo, um esforço que, segundo ele, aumentará a pressão sobre o país por não cumprir as suas obrigações nucleares internacionais.

A decisão de Obama, tomada por ordem executiva, acontece antes duma votação no Congresso de novas sanções destinadas a limitar a receita iraniana proveniente do petróleo.

Obama tem sido criticado pelo seu rival eleitoral, o republicano Mitt Romney, por não conseguir agir com firmeza suficiente para impedir o Irão de conseguir desenvolver uma arma nuclear.

Em comunicado, Obama disse que os Estados Unidos permaneciam comprometidos em encontrar uma solução diplomática para o impasse com o Irão, mas que também continuavam dispostos a “responsabilizar o governo iraniano por suas acções”.

“Se o governo iraniano continuar a desafiar, não há dúvidas de que os Estados Unidos e nossos parceiros continuarão a impor mais sanções”, disse ele.

As novas sanções têm como alvo os bancos estrangeiros que fazem transacções com o petróleo iraniano ou conduzem grandes operações da Companhia Nacional de Petróleo Iraniano ou a Companhia Naftiran Intertrade, duas importantes empresas do sector.

A ordem também atinge o banco chinês Bank of Kunlun e o iraquiano Elaf Islamic Bank por fornecer serviços aos bancos iranianos.

As novas medidas ajudarão a limitar os esforços do Irão de escapar das sanções dos Estados Unidos, disse Mark Dubowitz, director do grupo sem fins lucrativos Fundação para a Defesa de Democracias, que defende sanções mais duras contra a República Islâmica.

Mas ele afirmou que mais medidas são necessárias para incomodar o sector de energia do Irão e para forçar os países a diminuírem as suas compras de petróleo iraniano.

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