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“O problema dos desmobilizados deve ser resolvido ainda este ano”

“O problema dos desmobilizados deve ser resolvido ainda este ano”

A manifestação dos desmobilizados de guerra terá lugar no dia 20, às 10 horas, a partir da Machava, mas antes – dia 11 – o Governo, através do Ministério dos Antigos Combatentes, irá se reunir com os membros do Fórum para assumir o pagamento e melhorias substancias nas pensões…

Efectivamente, Hermínio dos Santos Angacheiro Nanturuco, presidente do Fórum dos Desmobilizados de Guerra (FDG), não acredita que a reunião com o governo, no dia 11 de Setembro, resolverá o problema que os membros do FDG colocam. Por isso, acredita que “a marcha pacífica terá lugar no dia 20 de Setembro” uma semana depois do encontro. Até porque, no entender de Nanturuco, a reunião do dia 11 não passa de uma manobra para impedir a manifestação.

Manifestação do dia 4 adiada

Uma equipa do FDG teve um encontro, na semana passada, com o secretário permanente do Ministério dos Antigos Combatentes, no qual foi acordado que, no dia 11 de Setembro, o governo irá assumir um compromisso, segundo o qual pagara e melhorará substancialmente as pensões dos antigos combatentes. O FDG conta, ao todo, com 45 mil desmobilizados de guerra em todo o território nacional, os quais participaram na guerra dos 16 anos, nos quais se encontram ex-soldados da Frelimo e da Renamo, assim como órfãos e viúvas de guerra.

Os desmobilizados exigem a revisão das pensões que recebem, dos actuais 1300 meticais mensais para 13 mil. Dizem ter, por várias vezes, solicitado audiência ao Presidente da República e ao Primeiro-ministro para darem a conhecer as suas inquietações, mas nunca tiveram uma resposta satisfatória. “Achamos que a manifestação é a única forma de nos fazermos ouvir”, explicam. Porém, “vamos fazer uma marcha pacífica que poderá levar um semana, mas vamos chegar aos patrões (Frelimo). Diferente do que aconteceu no dia 1 de Setembro, o presidente do Fórum diz que os desmobilizados “não vão invadir os estabelecimentos comerciais dos pobres; não vamos atirar pedras as viaturas dos pobres e não vão queimar pneus”.

A manifestação, segundo o presidente do fórum, será pacífica e acontecerá simultaneamente em todas as capitais provinciais do país. Aliás, além das principais cidades, também serão escolhidos aleatoriamente mais dois distritos em cada província.

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